Por Que o Mundo Socialista
Deseja Exterminar Israel?
Tim LaHaye
Para qualquer pessoa com uma mente
sadia, é difícil entender o ódio cáustico que os países socialistas têm com
relação a Israel. Em 1948, finalmente, os judeus, que não tinham uma pátria por
mais de 1.800 anos, obtiveram votação favorável para se tornarem uma nação. A
votação foi realizada pelas Nações Unidas, dominadas pelos socialistas. Graças
ao presidente Truman, ou, na verdade, à sua mãe, que era batista, e que
insistira com ele para que, se algum dia ele se tornasse presidente, ajudasse
Israel de todas as formas possíveis. Foi a campanha que ele realizou na ONU
(contra o conselho de seus assessores militares e políticos), e com a ajuda de
Deus, que fez o grupo anti-Deus, anticristão e anti-Israel assistir à vitória
escapar entre os dedos. Esse foi um dos maiores e mais vívidos sinais de que
estamos rapidamente nos aproximando dos “tempos finais”, antes que nosso Senhor
retorne para arrebatar Sua Igreja.
A ONU jamais foi favorável a Deus ou a
Israel. Pelo contrário, seus líderes sempre criticaram e desprezaram aquele
pequenino país (do tamanho aproximado do estado de Sergipe), até mesmo por se
defender contra a perseguição dos árabes, inclusive em cinco guerras
fracassadas — todas elas vencidas por Israel, contrariamente a todas as
previsões. A ONU abraçou a causa dos palestinos, que não têm nenhum direito
sobre a terra. Na verdade, a Palestina nunca havia sido reconhecida como nação
até os anos de 1930, depois que os britânicos selaram o destino deles,
negando-se a cumprir a Declaração Balfour, apresentada durante a Primeira
Guerra Mundial, enquanto que os judeus haviam ocupado a terra por mais de três
mil anos.
Nenhuma nação na história mundial
manteve sua identidade após ficar desterrada de sua pátria durante 300 anos ou
mais — exceto Israel. Os judeus ficaram sem terra durante 1.800 anos; contudo,
agora estão migrando para sua pátria vindos de todas as partes do planeta. Por
quê? Porque Deus disse a Seu profeta Ezequiel que traria Seu povo de volta para
a terra que havia dado originalmente a Seu fiel servo Abraão:
“Ora, disse o Senhor a Abraão: Sai da
tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te
mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei e te engrandecerei o
nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que
te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.1-3).
A profecia de Ezequiel, expressa 2.500
anos atrás, está registrada em Ezequiel 37.1-13:
“Veio sobre mim a mão do Senhor; ele me
levou pelo Espírito do Senhor e me deixou no meio de um vale que estava cheio
de ossos, e me fez andar ao redor deles; eram mui numerosos na superfície do
vale e estavam sequíssimos. Então, me perguntou: Filho do homem, acaso, poderão
reviver estes ossos? Respondi: Senhor Deus, tu o sabes. Disse-me ele: Profetiza
a estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor. Assim diz o
Senhor Deus a estes ossos: Eis que farei entrar o espírito em vós, e vivereis.
Porei tendões sobre vós, farei crescer carne sobre vós, sobre vós estenderei
pele e porei em vós o espírito, e vivereis. E sabereis que eu sou o Senhor.
Então, profetizei segundo me fora ordenado; enquanto eu profetizava, houve um
ruído, um barulho de ossos que batiam contra ossos e se ajuntavam, cada osso ao
seu osso. Olhei, e eis que havia tendões sobre eles, e cresceram as carnes, e
se estendeu a pele sobre eles; mas não havia neles o espírito. Então, ele me
disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize-lhe: Assim
diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes
mortos, para que vivam. Profetizei como ele me ordenara, e o espírito entrou
neles, e viveram e se puseram em pé, um exército sobremodo numeroso. Então, me
disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os
nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo
exterminados. Portanto, profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Eis que
abrirei a vossa sepultura, e vos farei sair dela, ó povo meu, e vos trarei à terra
de Israel. Sabereis que eu sou o Senhor, quando eu abrir a vossa sepultura e
vos fizer sair dela, ó povo meu”.
É uma profecia tremenda, que já foi
parcialmente cumprida e que prepara o cenário para a invasão russo-islâmica
(veja Ezequiel 38 e 39) que poderia muito bem acontecer em nossos dias, uma
invasão na qual apenas Deus poderá e irá resgatar Israel da destruição certa. O
resultado será que todo o mundo perceberá pela primeira vez que Ele é Deus!
Pois, nesses dois capítulos, Ele declara essa verdade oito vezes!
Considere estes fatos tremendos
Seguem alguns interessantes fatos
históricos que os políticos de todo o mundo deveriam observar quando tomam
decisões sobre a nação de Israel, que foi trazida do passado pelo próprio Deus!
Esses pontos me foram enviados por um amigo do general (da reserva) Avihu
Ben-Nun, ex-comandante-em-chefe da Força Aérea de Israel:
1. Israel se tornou uma nação no ano
1312 a.C., dois mil (2000) anos antes do aparecimento do islã.
2. Durante mais de 3300 anos, Jerusalém
tem sido a capital judaica. Jerusalém nunca foi a capital de alguma entidade
árabe ou islâmica. Mesmo quando os jordanianos ocuparam Jerusalém, eles nunca
tentaram fazer dela sua capital, e os líderes árabes nunca foram visitar a
cidade.
3. Árabes e judeus refugiados: em 1948,
os refugiados árabes foram aconselhados pelos líderes árabes a deixar Israel.
Eles prometeram que eliminariam todos os judeus daquela terra. Sessenta e oito
por cento dos árabes deixaram o lugar (muitos por medo da retaliação que viria
de seus próprios irmãos, os árabes), sem jamais terem visto um soldado
israelense. Os que ficaram gozaram da mesma paz, civilidade e direitos de
cidadania que todos os demais.
4. Os refugiados judeus foram forçados
a fugir das terras árabes devido à brutalidade, à perseguição e aos massacres
que os árabes lhes impuseram.
5. O número de refugiados árabes que
deixaram Israel em 1948 é estimado em cerca de 630.000. Estima-se que o número
de refugiados judeus que deixaram as terras árabes foi equivalente.
6. Intencionalmente os refugiados
árabes não foram absorvidos ou integrados às terras árabes para as quais
fugiram, a despeito do vasto território árabe. Dos 100 milhões de refugiados
desde a Segunda Guerra Mundial, o deles é o único grupo de refugiados que nunca
foram absorvidos ou integrados nas terras de seu próprio povo. Os refugiados
judeus foram totalmente absorvidos em Israel, um país que não é maior que o
estado de Sergipe.
7. Jerusalém é mencionada mais de 700
vezes no Tanach, as Escrituras Sagradas dos judeus. Jerusalém não é mencionada
nenhuma vez no Corão.
8. O Conflito Árabe-Israelense: os
árabes são representados por oito nações distintas, não incluindo os
palestinos. Há apenas uma nação judaica.
9. A Carta da OLP (Organização Para a
Libertação da Palestina) ainda conclama o povo à destruição do Estado de
Israel. Israel deu aos palestinos a maior parte das terras da Margem Ocidental,
autonomia sob a Autoridade Palestina (AP), e tem lhes fornecido suprimentos.
10. Sob o governo jordaniano, os sítios
sagrados dos judeus foram profanados e aos judeus foi negado o acesso a lugares
de adoração. Sob o governo israelense, todos os sítios muçulmanos e cristãos
têm sido preservados e ficam acessíveis a pessoas de todos os credos.
11. O histórico da ONU sobre os
israelenses e os árabes: das 175 resoluções do Conselho de Segurança da ONU
aprovadas antes de 1990, 97 foram contrárias a Israel.
12. Das 690 resoluções da Assembleia
Geral da ONU votadas antes de 1990, 429 foram contrárias a Israel.
13. A ONU ficou em silêncio enquanto 58
sinagogas em Jerusalém foram sendo sistematicamente destruídas pelos
jordanianos.
14. A ONU ficou em silêncio enquanto os
jordanianos sistematicamente profanavam o antigo cemitério judeu no monte das
Oliveiras.
15. A ONU ficou em silêncio enquanto os
jordanianos reforçaram uma política como a do apartheid para impedir os judeus
de visitarem o monte do Templo e o Muro Ocidental.
Não deveríamos ficar surpresos pelo
fato da ONU e seus 220 países-membros odiarem Israel. Eles odeiam o Deus de
Israel e odeiam os cristãos. Alger Hiss, um comunista convicto, foi a mente
principal que escreveu a Carta da ONU. Portanto, não é de surpreender que ele
tenha maquinado as coisas de modo que os comunistas soviéticos e, depois, os
comunistas chineses tivessem poder de veto no poderoso Conselho de Segurança, o
que ajudou a minoria a dominar a maioria desde sua concepção. É por isso que a
chamada “entidade mundial” tem odiado a América e sua liberdade desde o início.
Lá atrás, quando foi fundado no início dos anos 1950, eu, como jovem pastor em
Minneapolis, protestei abertamente contra a retirada do grandioso símbolo da fé
cristã, a Cruz de Cristo, da minúscula capela da ONU, para que não ofendesse os
soviéticos, que eram notadamente ateus. Entretanto, anos mais tarde, quando
visitei a ONU na cidade de Nova Iorque, presenciei ali um culto wicca
(bruxaria), que pode ser mais bem descrito como um culto de louvor ao Diabo.
Qualquer coisa que denigra o Cristianismo ou o nosso Deus é considerado legal,
mas todas as religiões pagãs são bem-vindas e, na maioria dos casos, são
veneradas.
Você já percebeu que os atuais líderes
do governo dos Estados Unidos tratam os ditadores, reis, presidentes e
primeiros-ministros com grande respeito – exceto os cristãos e Israel? Os
países dominados pelo islamismo, a Irmandade Islâmica, e suas organizações
afiliadas em 80 países do mundo, referem-se aos Estados Unidos como “O grande
Satã” e a Israel como “O pequeno Satã”. Uma coisa que todos eles têm em comum é
que odeiam Israel, os EUA e o cristianismo. Talvez isso seja responsável pelo
tratamento desrespeitoso que o presidente americano, um socialista, deu ao
primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, quando este visitou os EUA e a
Casa Branca. Parece que a liderança americana está do lado errado.
Quando perguntado sobre a ocupação de
terras árabes por Israel, Netanyahu freqüentemente responde: “Aquela é a nossa
terra!” Ela foi dada aos judeus por Deus, como já vimos, e foi destinada a eles
pelo governo britânico após a Primeira Guerra Mundial. Depois que esse acordo
foi renegado, Israel foi reconhecido pelas Nações Unidas como um país soberano
em 1948, e será dos judeus quando Jesus Cristo voltar, em breve, para
estabebelcer Seu Reino por mil anos.
Enquanto os líderes americanos, os
líderes mundiais e até os radicais islâmicos não reconhecerem isso, não haverá
paz no Oriente Médio. (Pre-Trib Perspectives)
Tim LaHaye escreveu mais de 40 livros e é co-autor dos
best-sellers da série Deixados Para Trás. Ele também é um dos editores da
Bíblia de Estudo Profética, um dos fundadores e presidente do Pre-Trib Research Center (Centro de Estudos Pré-Tribulacionais).
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